Associação criminosa que aplicava golpe da 'central bancária' é desarticulada pela Polícia Civil de SE

Seis pessoas são presas durante operação policial em Sergipe A Polícia Civil de Sergipe realizou nesta sexta-feira (24), a operação 'Central Fantasma' com...

Associação criminosa que aplicava golpe da 'central bancária' é desarticulada pela Polícia Civil de SE
Associação criminosa que aplicava golpe da 'central bancária' é desarticulada pela Polícia Civil de SE (Foto: Reprodução)

Seis pessoas são presas durante operação policial em Sergipe A Polícia Civil de Sergipe realizou nesta sexta-feira (24), a operação 'Central Fantasma' com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em aplicar o golpe da 'central bancária'. O grupo fez vítimas em 10 estados brasileiros e no Distrito Federal: Paraná, Acre, Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Roraima, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, DF e Goiás. As investigações apontam que os criminosos, que são de Minas Gerais, São Paulo e Sergipe, causaram um prejuízo estimado em R$ 1,3 milhão às vítimas. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp Cinco pessoas foram presas em Sergipe, duas na Bahia e uma em São Paulo. Segundo a PC, a central funcionava em São Paulo e, em Sergipe, o grupo era responsável pela distribuição dos valores subtraídos das vítimas. “Os criminosos se passavam por atendentes de centrais bancárias e convenciam as pessoas de que estavam diante de uma tentativa de fraude. A partir disso, induziam as vítimas a fornecer dados pessoais e bancários, permitindo o acesso indevido às contas”, explicou o delegado Érico Xavier, responsável pelas investigações. Dinheiro e celulares apreendidos durante operação policial em Sergipe SSP/SE Ainda segundo a polícia, a associação criminosa possuía estrutura organizada e divisão de funções, semelhante a um call center, com pessoas responsáveis por abordar as vítimas, obter informações sigilosas e realizar as transações fraudulentas. A polícia alerta que nenhum banco solicita que o cliente forneça senhas ou realize transferências. " A orientação é nunca repassar dados pessoais por telefone e, em caso de dúvida, procurar imediatamente o banco pelos canais oficiais de atendimento”, disse o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), delegado André Baronto.