MP vai acompanhar inquérito sobre caso de morador em situação de rua morto por policial em Aracaju
Fachada Ministério Público de Sergipe, MPE Sergipe, MPE/SE Reprodução/TV Sergipe O Ministério Público de Sergipe instaurou o procedimento para acompanhar ...

Fachada Ministério Público de Sergipe, MPE Sergipe, MPE/SE Reprodução/TV Sergipe O Ministério Público de Sergipe instaurou o procedimento para acompanhar o inquérito policial que investiga o caso de Luis Maghave, de 37 anos, um morador em situação de rua que foi morto por um policial militar, após ser atingido por disparo de arma de fogo. A decisão foi tomada com base na Resolução n° 310/2025 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que regula a atuação do Ministério Público em investigações de mortes e outros crimes graves ocorridos no contexto de intervenções de órgãos de segurança pública. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp Por meio de nota pública, o Movimento Nacional da População em Situação de Rua também se manifestou contra a ação violenta e letal da polícia contra Luis Maghave. Eles também exigiram que o poder público faça apurações mais rigorosas em relação ao caso. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania também enviou um ofício às autoridades públicas de Sergipe e Aracaju solicitando esclarecimentos sobre o fato. Ainda, o ministério pediu a apresentação de um plano de diretrizes para intervenção do poder público no que diz respeito ao tratamento humanizado e não violento da população em situação de rua, no prazo de 20 dias. Entenda o caso PM confirma que policial atirou e matou homem que invadiu prédio da corporação Segundo a PM, Maghave forçou a entrada em um prédio da corporação localizado no Centro de Aracaju. Os policiais de plantão deram voz de parada e uma advertência verbal e o homem não teria obedecido. Na sequência, um dos agentes efetuou um disparo de fogo contra Maghave, que não resistiu aos ferimentos. O caso está sendo apurado pela Corregedoria de Polícia. Maghave sofria esquizofrenia e era acompanhado por um programa da Secretaria Municipal da Saúde e pela Pastoral do Povo de Rua.