Funcionários da saúde de Sergipe realizam ato em frente ao Huse contra série de demissões

Sintasa aponta que há descumprimento de acordo firmado entre sindicato e governo do estado. Ato contra demissões da saúde em Sergipe é realizado em frente a...

Funcionários da saúde de Sergipe realizam ato em frente ao Huse contra série de demissões
Funcionários da saúde de Sergipe realizam ato em frente ao Huse contra série de demissões (Foto: Reprodução)

Sintasa aponta que há descumprimento de acordo firmado entre sindicato e governo do estado. Ato contra demissões da saúde em Sergipe é realizado em frente ao Huse. Nilton Dantas e Jeane Fábio Um ato foi realizado, nesta segunda-feira (9), por funcionários da Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe (FHS) contra uma série de demissões de contratados. A manifestação aconteceu em frente ao Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), no Bairro Capucho, em Aracaju. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde (Sintasa), o governo de Sergipe está descumprindo um acordo em que os contratados por Processos Seletivos Simplificados da FHS só seriam substituídos por aprovados em concurso, mas que estariam sendo demitidos para admissão de contratados por meio de outro PSS realizado em 2023. Segundo o advogado trabalhista Nilton Dantas, que acompanha cerca de 300 desses funcionários, mais de mil pessoas podem ser impactadas e perder os empregos. Além disso, ele aponta que também há irregularidades quanto ao pagamento de verbas trabalhistas para os demitidos. O presidente do Sintasa, Janderson Alves, também alega que as demissões podem comprometer os serviços ofertados nas unidades como o Huse, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e os hospitais regionais ao redor do estado. O que diz a Secretaria de Estado da Saúde Por meio de nota, a Secretaria informou que a extinção dos contratos vinculados ao Processo Seletivo Simplificado (PSS) de 2014 decorre de decisão judicial, proferida no âmbito de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), do Trabalho e Estadual em razão do tempo excedido de vigência contratual. Conforme a legislação, o PSS possui prazo máximo de duração de dois anos, o que não estava sendo cumprido. Além disso, a SES também divulgou que, embora se trate de uma determinação judicial que deve ser cumprida, a pasta tem adotado medidas para que os desligamentos ocorram de forma planejada e gradativa a partir do dia 1º de julho, garantindo a assistência à população nos serviços da rede pública de saúde. A SES ressaltou ainda que a modalidade de contratação via PSS não garante direitos trabalhistas e verbas rescisórias. No entanto, a SES está em tratativas com esses profissionais e que, eventuais verbas rescisórias estão sob análise da administração, a fim de adotar medidas cabíveis conforme a legislação aplicável. Outras notícias sobre saúde em Sergipe Diretor de vigilância em saúde explica sobre os casos de Meningite em Sergipe